16 maio Suplementação de Ômega 3 na Gestação
O Ômega 3 é um ácido graxo essencial que não é produzido pelo nosso organismo. Isso quer dizer que precisamos ingerir esse nutriente através da nossa alimentação. Alimentos como peixes e vegetais são fontes de Ômega 3: sardinha, cavala, atum, salmão, óleo de peixe, soja, semente de linhaça, nozes.
O Ômega 3 se divide em três tipos: ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA).
EPA e DHA são naturalmente encontrados em peixes e crustáceos como a cavala, atum, linguado, salmão, bacalhau, sardinha, camarão e lagosta.
ALA é encontrado em alimentos de origem vegetal como sementes de abóbora, chia, linhaça, nozes, óleo de soja, azeite de oliva.
A biodisponibilidade do Ômega 3 pode ser alterada dependendo da forma de preparo dos alimentos e da origem do mesmo. Os peixes criados em cativeiros possuem uma uma quantidade menor de Ômega 3 do que os peixes criados na natureza.
As principais funções do Ômega 3 são a modulação do sistema imune e regulação da resposta inflamatória.
A deficiência de Ômega 3 na gestação pode estar associada com parto prematuro, retardo de crescimento fetal, redução da acuidade visual do feto, lesões de pele e atrasos no sistema cognitivo.
Sabemos que hoje os hábitos alimentares ocidentais são deficientes de alimentos fontes de Ômega 3. Para atingir a recomendação desse nutriente é necessário consumir pelo menos 2x na semana peixes que sejam fontes de DHA e EPA. Gestantes que não possuem esse hábito é recomendável fazer a suplementação com o acompanhamento do nutricionista, para obter um efeito protetor para o feto.